Durma até o nunca
2020

videoperformance

Durma até o nunca reflete a constante redefinição de si que o isolamento em tempos de Covid-19 nos colocou: nos redefinimos de maneira a encarar a si próprio. Para essa videoperformance, o ponto de partida foi essa pequena reflexão no qual a quarentena nos coloca em diálogo. O ponto de partida foram três instruções disparadoras:

Deixe-se perder no tempo.

Lembre-se de respirar fora d’água

Encare a si

Tais instruções tiveram sua origem em situações pessoais: a observação do vazio por horas a fio; a imaginação de viver em aquários, onde qualquer saída de meu habitat faria me sufocar e; encarar o espelho, atividade por muito despercebida quando não, evitada. Unindo essas instruções e a forma passiva de estar no mundo que a quarentena impôs, esperando constantemente de algo que não sei, procurei traduzir essas instruções em objetos (apresentados nos primeiros frames) e transformá-las em ações – performances – adicionadas em fluxo descontínuo.


  



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DURMA ATÉ O NUNCA. Claudio Filho. Poços de Caldas, MG. 2020. 2’21”

5a Mostra Fresta audiovisual experimental. Avaible from: https://mostrafresta.com.br/site/